Plano de Afetação para Exploração de Energias Renováveis Offshore (PAER) permite uma capacidade de produção de 10 GW

O Plano de Afetação para Exploração de Energias Renováveis Offshore (PAER) é uma iniciativa voltada para identificar as áreas marítimas mais propícias para o desenvolvimento de projetos de energias renováveis, especialmente para a instalação de parques eólicos comerciais com tecnologia flutuante.

Recentemente, uma versão atualizada do PAER passou por um período de consulta pública até 13 de dezembro de 2023. Este plano delineia áreas que, em conjunto, têm o potencial de gerar até 10 GW de energia, levando em consideração os avanços tecnológicos em constante evolução, visando aumentar a eficiência de produção por quilómetro quadrado ao longo do tempo.

Conforme divulgado pelo Ministério da Economia e do Mar, a região de Sintra-Cascais foi removida da lista inicial de 7 localizações propostas para a exploração de energia eólica offshore, restando apenas Viana do Castelo (Norte e Sul), Leixões, Figueira da Foz, Ericeira e Sines como opções viáveis.

Dos 10 GW destinados ao leilão, Viana do Castelo Norte ficará com 1,09 GW e o Sul com 1,03 GW, totalizando 2,1 GW. Leixões terá 2 GW, Ericeira 0,5 GW, Figueira da Foz 4 GW e Sines 1,5 GW.

Áreas previstas para a exploração de eólica flutuante e/ou recurso energético das ondas.

Esta nova versão do PAER é acompanhada por um relatório ambiental, produzido no âmbito do procedimento de avaliação ambiental, conforme previsto pelo Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de junho, na sua atual redação. Tanto o PAER quanto o relatório ambiental identificam a tipologia de impactes prováveis das energias eólicas offshore no ambiente marinho e no património cultural subaquático, além de propor medidas para compatibilizar atividades e usos, com especial atenção à segurança das operações nos parques de energia renovável. Também são abordadas preocupações relacionadas ao setor das pescas, com reuniões realizadas com associações e organizações para identificar constrangimentos e propor medidas de mitigação.

Fonte: Participa.pt

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